Mensagem da Cabocla Jurema

MENSAGEM DA CABOCLA JUREMA.
O AMOR
" É através do amor,
Aprender a amar é o grande trabalho a ser realizado.
Descobrimos, então, que a nossa alegria é a alegria de todos,
Aprendemos que tudo que fazemos aos outros
Se ajudamos aos nossos irmãos estamos também nos ajudando.
Enquanto o último de nós não encontrar seu caminho,
Ajudar aos outros é ajudar a si mesmo.
Amar aos outros é também amar a si mesmo.
O amor é a única força que se renova.
Quanto mais se dá, mais se torna forte.
Só ensinando podemos aprender, só dando podemos receber.
Fortalecendo nosso irmão,também receberemos dele a força
Dando de comer a quem tem fome, fortalecemos nosso irmão
Iluminando os olhos de quem precisa,
eles também nos ajudarão a enxergar nosso caminho.
Ninguém pode guardar para si um pedaço da luz.
Se a luz é trancada ela se transforma em escuridão.
A luz só vive no coração aberto.
Quem ama vive na paz e a paz é luz.
A tempestade só reina na escuridão,
ela nunca vem enquanto o sol está brilhando.
Vivemos na luz, vivemos na paz.
Quem vive na luz ilumina os caminhos escuros
Ela afasta os sentimentos escuros do nosso coração
E um coração iluminado é como uma casa limpa,
Se o nosso coração está iluminado,
Nossa alma é como um jardim
O caminho é um só para todos.
Só se pode receber ajuda
Só se dá valor a um presente quando se precisa dele.
Saber separar aquilo que queremos daquilo que re
almente precisamos,
E Deus é Luz e Paz.
É o verdadeiro Amor!"

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Santa Sara Kali


História de Santa Sara Kali



Santa Sara Kali é a padroeira do povo cigano, é pouco conhecida, como também é pouco conhecida a sua história. Foi uma cigana escrava que venceu os mares com sua fé e virou Santa.


Conta a lenda que Maria Madalena, Maria Jacobé, Maria Salomé, José de Arimatéia e Trofino, junto com Sara, uma cigana escrava, foram atirados ao mar, numa barca sem remos e sem provisões. Desesperadas as três Marias puseram-se a orar e a chorar. Sara então retira seu lenço da cabeça, chama por Jesus Cristo e promete que se todos se salvassem, ela seria escrava de Jesus, e jamais andaria com a cabeça descoberta em sinal de respeito.
Milagrosamente, a barca sem rumo, atravessou o oceano e aportou com todos salvos em Petit-Rône, hoje a tão querida Saintes-Maries-de-La-Mer, no sul da França. Sara cumpriu a sua promessa até o final de seus dias.
Suas histórias e milagres a fez Padroeira Universal do povo cigano, sendo festejada todos os anos no dia 24 de maio. Segundo o livro escrito pela cigana Miriam Stanescon, deve ter nascido deste gesto de Sara Kali, a tradição de toda a mulher cigana casada, usar um lenço, tornando a peça mais importante do seu vestuário, tanto que quando se quer presentear uma cigana com o mais belo presente, se diz:- “Te darei um lindo lenco”.
Além de trazer saúde, prosperidade, Sara Kali é cultuada também pelas ciganas por ajuda-las diante da dificuldade de engravidar. Muitas que não conseguiam ter filhos, faziam promessas, no sentido de que, se concebessem, iriam à cripta da Santa, em Saintes-Maries-de-La-Mér, fariam uma noite de vigília e depositariam aos seus pés como oferenda, um lenço, o mais bonito que encontrassem. Lá existem centenas de lenços, como prova que muitas mulheres receberam essa graça.
Para a mulher cigana, o milagre mais importante da vida, é o da fertilidade. Quanto mais filhos tiver, é considerada pelo seu povo, uma mulher dotada de sorte. A pior praga para uma mulher cigana é desejar que ela não tenha filhos. Talvez seja esse o  motivo das mulheres terem desenvolvido a arte de simpatias e garrafadas milagrosas para a fertilidade.

Uma outra lenda diz, que Sara Kali, as três Marias e José de Arimatéia, teriam fugido numa pequena barca, transportando o Santo Graal (o cálice sagrado), que seria levado para um mosteiro da antiga Bretanha. A barca teria perdido o rumo durante o trajeto e atracado no porto de Camargue, às margem do Mediterrâneo, que ficou conhecido como Saintes-Maries-de-La-Mer, transformado num grande local de concentração cigana.
O seu dia é comemorado e reverenciado através de uma longa noite de vigília e oração pelos ciganos espalhados no mundo inteiro, com candeias de luzes azuis, flores e vestes coloridas, muita música e muita dança. Cujo simbolismo religioso representa o processo de purificação e renovação da natureza e do eterno “retorno dos tempos”.


OPTCHÁ!

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