Mensagem da Cabocla Jurema

MENSAGEM DA CABOCLA JUREMA.
O AMOR
" É através do amor,
Aprender a amar é o grande trabalho a ser realizado.
Descobrimos, então, que a nossa alegria é a alegria de todos,
Aprendemos que tudo que fazemos aos outros
Se ajudamos aos nossos irmãos estamos também nos ajudando.
Enquanto o último de nós não encontrar seu caminho,
Ajudar aos outros é ajudar a si mesmo.
Amar aos outros é também amar a si mesmo.
O amor é a única força que se renova.
Quanto mais se dá, mais se torna forte.
Só ensinando podemos aprender, só dando podemos receber.
Fortalecendo nosso irmão,também receberemos dele a força
Dando de comer a quem tem fome, fortalecemos nosso irmão
Iluminando os olhos de quem precisa,
eles também nos ajudarão a enxergar nosso caminho.
Ninguém pode guardar para si um pedaço da luz.
Se a luz é trancada ela se transforma em escuridão.
A luz só vive no coração aberto.
Quem ama vive na paz e a paz é luz.
A tempestade só reina na escuridão,
ela nunca vem enquanto o sol está brilhando.
Vivemos na luz, vivemos na paz.
Quem vive na luz ilumina os caminhos escuros
Ela afasta os sentimentos escuros do nosso coração
E um coração iluminado é como uma casa limpa,
Se o nosso coração está iluminado,
Nossa alma é como um jardim
O caminho é um só para todos.
Só se pode receber ajuda
Só se dá valor a um presente quando se precisa dele.
Saber separar aquilo que queremos daquilo que re
almente precisamos,
E Deus é Luz e Paz.
É o verdadeiro Amor!"

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Iemanjá - A Rainha do Mar.


Iemanjá




Representação popular de Iemanjá no Candomblé e Umbanda Iyemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja, Iemanjá ou Yemoja é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão Iorubá Yèyé omo ejá ("Mãe cujos filhos são peixes"), identificada no jogo do merindilogun pelos odus ejibe e ossá. É representado no candomblé através do assentamento sagrado denominado igba yemanja.

África


Na Mitologia Yoruba, a dona do mar é Olokun, que é mãe de Yemanjá, sendo ambas de origem Egbá.
Yemojá é saudada como Odò ("rio") ìyá ("mãe") pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, orixá do mar (masculino no Benim e feminino em Ifé), referida como sendo a "rainha do mar" em outros países. É cultuada no Ro Ògùn, em Abeokuta. História Pierre Verger, no livro Dieux D'Afrique[1], registrou: "Iemanjá é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o Rio Yemanja. As guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do axé da divindade. O Rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Iemanjá. Este Rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún, o orixá do ferro e dos ferreiros."


Brasil

No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras e até por membros de religiões distintas.
Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de fevereiro, a maior festa do país em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até o templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados. Todavia, na cidade de São Gonçalo, os festejos acontecem no dia 10 de fevereiro. Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam, no mar, oferendas para a divindade. A celebração também inclui o tradicional "banho de pipoca" e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à orixá. Na umbanda, é considerada a divindade do mar.
 


"Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta".
— Jorge Amado



No ano de 2008, dia 2 de fevereiro, a Festa de Iemanjá do Rio Vermelho, na Bahia, coincidiu com o carnaval. Os desfiles de trios elétricos foram desviados da região até o fim da tarde, para que as duas festas acontecessem ao mesmo tempo. Antecedendo o réveillon de 2008, devotos da Orixá das águas, estiveram nesse momento, com suas preces dirigidas a um arranha-céus, em forma de um monólito negro, na Praia do Leme, em Copacabana, onde era costume, no último minuto do ano, surgir uma cascata de fogo, no topo desse monólito, iluminando o entorno bem como as oferendas.
Todo réveillon, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, milhares de pessoas se reúnem para cantar e presentear Iemanjá, jogando presentes e rosas no mar.
Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de "sincretismo" encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadimissíveis tais "manifestações pagãs" em suas propriedades. Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a "Janaína do Mar" e como canções litúrgicas.
Pela primeira vez, em 2 de Fevereiro de 2010, uma escultura de uma sereia negra, criada pelo artista plástico Washington Santana, foi escolhida para representação de Iemanjá no grande e tradicional presente da festa do Rio Vermelho, em Salvador, na Bahia, no Brasil, em homenagem à Àfrica e à religião afrodescendente.




Arquétipo

Seus filhos e filhas são serenos, maternais, sinceros e ajudam a todos sem exceção. Gostam muito de ordem, hierarquia e disciplina. São ingênuos e calmos até demais, mas, quando se enfurecem ,são como as ondas do mar, que batem sem saber onde vão parar. São vaidosos mais com os cabelos. Suas filhas sabem seduzir e encantar com a beleza e mistérios de uma sereia. Geralmente, as filhas de Iemanjá têm dificuldade em ter filhos, pois já são mães de coração de todos.

Qualidades



Yemowô - que, na África, é mulher de Oxalá
Iyamassê - é a mãe de Sàngó,
Yewa - rio africano paralelo ao rio Ògún e que frequentemente é confundido em algumas lendas com Yemanjá,
Olossa - lagoa africana na qual desaguam os rios Yewa e Ògún,
Iemanjá Ogunté - que casa com Ògún Alagbedé,
Iemanjá Asèssu - muito voluntariosa e respeitável,
Iemanjá Saba ou Assabá - está sempre fiando algodão é a mais velha.



• Dia: sexta-feira.
• Data: 2 de fevereiro.
• Metal: prata e prateados.
• Cor: prata transparente, azul, verde água e branco.
• Comida: manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, bolo de arroz, ebôya, ebô e vários tipos de furá, melancia, cocada branca.
• Arquétipo dos seus filhos: voluntarioso, fortes, rigorosos, protetores, caridosos, solidários em extremo, ingênuos, amigo, tímido, vaidosos com os cabelos principalmente, altivos, temperamentais, algumas vezes impetuosos e dominadores, e tem um certo medo do mar.
• Símbolos: abebé prateado, alfange, agadá, obé, peixe, couraça, adê, braceletes, e pulseiras.




Sincretismo


Existe um sincretismo entre a santa católica Nossa Senhora dos Navegantes e a orixá da Mitologia Africana Iemanjá. Em alguns momentos, inclusive festas em homenagem as duas se fundem. No
Brasil, tanto Nossa Senhora dos Navegantes como Iemanjá tem sua data festiva no dia 2 de fevereiro. Costuma-se festejar o dia que lhe é dedicado, com uma grande procissão fluvial.
Uma das maiores festas ocorre em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, devido ao sincretismo com Nossa Senhora dos Navegantes. No mesmo estado, em Pelotas a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes vai até o Porto de Pelotas. Antes do encerramento da festividade católica
acontece um dos momentos mais marcantes da festa de Nossa Senhora dos Navegantes em Pelotas, que em 2008 chegou à 77ª edição. As embarcações param e são recepcionadas por umbandistas que carregavam a imagem de Iemanjá, proporcionando um encontro ecumênico assistido da orla por
várias pessoas.
No dia 8 de dezembro, outra festa é realizada à beira mar baiana: a Festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Esse dia, 8 de dezembro, é dedicado à padroeira da Bahia, Nossa Senhora da Conceição da Praia, sendo feriado municipal em Salvador. Também nesta data é realizado, na Pedra Furada, no Monte Serrat em Salvador, o presente de Iemanjá, uma manifestação popular que tem origem na devoção dos pescadores locais à Rainha do Mar - também conhecida como Janaína.

Na capital da Paraíba, a cidade de João Pessoa, o feriado municipal consagrado a Nossa Senhora da Conceição, 8 de dezembro, é o dia de tradicional festa em homenagem a Iemanjá. Todos os anos, na Praia de Tambaú, instala-se um palco circular cercado de bandeiras e fitas azuis e brancas ao redor do qual se aglomeram fiéis oriundos de várias partes do Estado e curiosos para assistir ao desfile dos orixás e, principalmente, da homenageada. Pela praia, encontram-se buracos com velas acesas, flores e presentes. Em 2008, segundo os organizadores da festa, 100 mil pessoas compareceram ao local.





Festa do Rio Vermelho

A tradicional Festa de Iemanjá na cidade de Salvador, capital da Bahia, tem lugar na praia do Rio Vermelho todo dia 2 de Fevereiro. Na mesma data, Iemanjá também é cultuada em diversas outras praias brasileiras, onde lhe são ofertadas velas e flores, lançadas ao mar em pequenos barcos artesanais. A festa católica acontece na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na Cidade Baixa, enquanto os terreiros de candomblé e umbanda fazem divisões cercadas com cordas, fitas e flores nas praias, delimitando espaço para as casas de santo que realizarão seus trabalhos na areia.

No Brasil, Iemanjá, na versão de Pierre Verger, representa a mãe que protege os filhos a qualquer custo. Em Porto Alegre A Festa de Nossa Senhora dos Navegantes em Porto Alegre é a maior festa religiosa da cidade brasileira do sul do Brasil, e homenageia Nossa Senhora dos Navegantes e seu sincretismo afro-brasileiro. É realizada no dia 2 de fevereiro de cada ano desde 1870. Originalmente constava de uma procissão fluvial, com embarcações que singravam o Lago Guaíba desde o cais do porto, levando a imagem da santa do centro da cidade até a Igreja de Nossa  Senhora dos Navegantes. Hoje, por determinação impeditiva da Capitania dos Portos, a procissão é terrestre, levando a imagem desde a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no centro da cidade, até a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes. Os organizadores da festa consideram que esta é a segunda maior romaria religiosa do País, ficando atrás apenas do Círio de Nazaré realizada em Belém do Pará. Com uma grande participação popular tanto na realização da festa, como nas comemorações.




Cuba


Em Cuba, Yemayá também possui as cores azul e branca, é uma rainha do mar negra, assume o nome cristão de La Virgen de la Regla e faz parte da santeria como santa padroeira dos portos de Havana.
Lydia Cabrera fala em sete nomes igualmente, especificando bem que apenas uma Iemanjá existe, à qual se chega por sete caminhos. Seu nome indica o lugar onde ela se encontra.


Iemanjá no Batuque


Iemanjá no Batuque, divindade das águas salgadas, dos mares e oceanos, Orixá que gera o movimento das águas, Deusa da pérola. Protetora dos pescadores e marinheiros. Senhora dos lares, que traz paz e harmonia para toda a família. Dona do pensamento, por isso é a ela que recorremos para solucionar problemas de depressão e de instabilidade emocional. ::

As Qualidades de Yemanjá no Ijexá:



1. Olo-bomí - na África é mulher de Obatalá;
2. Bomi - ligada a Jobokun e Orunmilà;
3. Bocí - ligada a Obokun;



As Qualidades de Yemanjá no Nagô:


1. Iyáogunté - ligada a Ogun Alagbede;
2. Iyásagbá - ligada a Oxalufã e Orunmilà;
3. Iyásesu - ligada a Olokun e Obaluayê;
4. Iyá Atará Mogbá - ligada ao rio;
5. Yeyemowo - da terras de Ifé ligada a Obatalá;
6. Iyámasémalé - das terras de Oyó ligada a Xangô;
7. Maiylewá - da terras de Ijexá, ligada a Ossain;


As ervas de yemanjá são: rosa branca, palma, erva sta Lúzia e sta Bárbara, chapéu de couro, açucena, pata e unha de 
vaca, fruta da condessa, algas marinhas coco do iri, e outros mais. Seu corte come, cabra, galinhas brancas, angola, 

pomba. As comidas: canjica branca no dendê, arroz com mel, manjar, champanhe,vinho branco, peixe assado na 
folha de banana.

A maior quizila de yemanjá é a poeira e o sapo e seu feitiche é a pedra polida pelas águas; a sua saudação nos búzios 
"Eru Yá" quer dizer Salve sra. do cavalo marinho.






Iemanjá na Umbanda


Mãe Iemanjá, Senhora da calunga grande (mar). Sincretizada no Rio 

de Janeiro com Nossa Senhora da Glória comemorado em 15 de 
agosto. Na Umbanda, ela também recebe o título de Senhora da 
Coroa Estrelada.


Em São Paulo, a maior comemoração é no dia 8 de dezembro, na Praia 
Grande. 
No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina a comemoração é no dia 2 

de fevereiro, onde, Yemanjá é sincretizada com Nossa Senhora dos 
Navegantes. As cerimônias são comumente feitas à beira-mar, no 
litoral gaúcho. Também ocorrem em rios, como em Porto Alegre (Rio 
Guaíba).


Em Santa Catarina é relizada anualmente no dia 2 de Fevereiro na 
Praia Central de Balneário Camboriú a Festa em Homenagem a 

Yemanjá.


No Rio de Janeiro a festa de Iemanjá é comemorada nos dias 30 e 31 
de dezembro, na manhã da véspera do Ano Novo para evitar um maior 

congestionamento nas praias e ruas. As oferendas lançadas ao mar para a orixá contam de palmas e rosas nas  cores 
branca e rosa, é seu dia e sábado. Suas saudações são Odoyá ou Odossiá. Também Ilá-Omo-Ejá, que traduzido do 
dialeto yorubá significa: mãe cujos filhos sao peixes.




• Cores: azul claro ou branco transparente.

ODOCIABA!!!






BIBLIOGRAFIA:
YORUBÁ - RAÍZES DE UM POVO. 













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