Mensagem da Cabocla Jurema

MENSAGEM DA CABOCLA JUREMA.
O AMOR
" É através do amor,
Aprender a amar é o grande trabalho a ser realizado.
Descobrimos, então, que a nossa alegria é a alegria de todos,
Aprendemos que tudo que fazemos aos outros
Se ajudamos aos nossos irmãos estamos também nos ajudando.
Enquanto o último de nós não encontrar seu caminho,
Ajudar aos outros é ajudar a si mesmo.
Amar aos outros é também amar a si mesmo.
O amor é a única força que se renova.
Quanto mais se dá, mais se torna forte.
Só ensinando podemos aprender, só dando podemos receber.
Fortalecendo nosso irmão,também receberemos dele a força
Dando de comer a quem tem fome, fortalecemos nosso irmão
Iluminando os olhos de quem precisa,
eles também nos ajudarão a enxergar nosso caminho.
Ninguém pode guardar para si um pedaço da luz.
Se a luz é trancada ela se transforma em escuridão.
A luz só vive no coração aberto.
Quem ama vive na paz e a paz é luz.
A tempestade só reina na escuridão,
ela nunca vem enquanto o sol está brilhando.
Vivemos na luz, vivemos na paz.
Quem vive na luz ilumina os caminhos escuros
Ela afasta os sentimentos escuros do nosso coração
E um coração iluminado é como uma casa limpa,
Se o nosso coração está iluminado,
Nossa alma é como um jardim
O caminho é um só para todos.
Só se pode receber ajuda
Só se dá valor a um presente quando se precisa dele.
Saber separar aquilo que queremos daquilo que re
almente precisamos,
E Deus é Luz e Paz.
É o verdadeiro Amor!"

sábado, 27 de abril de 2013

Orixá Oxóssi.


Oxóssi




Oxóssi é o orixá da caça e da fartura. É identificado no jogo do

merindilogun pelo odu obará e representado nos terreiros de
candomblé pelo igba oxóssi.

Etimologia


"Oxóssi" veio do iorubá Òşóòsì.


África


Pierre Verger, em seu livro Orixás, diz que o culto de Oxóssi foi

praticamente extinto na região de Ketu, na Iorubalândia, uma vez
que a maioria de seus sacerdotes foram escravizados, tendo sido
enviados à força para o Novo Mundo ou mortos.
Aqueles que permaneceram em Ketu deixaram de cultuá-lo por
não se lembrarem mais como realizar os ritos apropriados ou por
passarem a cultuar outras divindades.




Brasil

Durante a diáspora negra, muitos escravos que cultuavam Oxóssi não sobreviveram aos rigores do tráfico negreiro e do cativeiro, mas, ainda assim, o culto foi preservado no Brasil e em Cuba pelos sacerdotes sobreviventes e Oxóssi se transformou, no Brasil, num dos orixás mais populares, tanto no candomblé, onde se tornou o rei da nação Ketu, quanto na umbanda, onde é patrono da linha dos caboclos, uma das mais ativas da religião.

Seu habitat é a floresta, sendo simbolizado pela cor verde na umbanda, e recebendo a cor azul clara no candomblé, mas podendo usar, também, a cor prateada nesse último. Sendo assim, roupas, guias e contas costumam ser confeccionadas nessas cores, incluindo, entre as guias e contas, no caso de Oxóssi e, também, seus caboclos, elementos que recordem a floresta, tais como penas e sementes. Seus instrumentos de culto são o ofá (arco e flecha), lanças, facas e demais objetos de caça. É um caçador tão habilidoso que costuma ser homenageado com o epíteto "o caçador de uma flecha só", pois atinge o seu alvo no primeiro e único disparo tamanha a precisão. Conta a lenda que um pássaro maligno ameaçava a aldeia e Oxossi era caçador, como outros. Ele só tinha uma flecha para matar o pássaro e não podia errar. Todos os outros já haviam errado o alvo. Ele não errou, e salvou a aldeia. Daí o epíteto "o caçador de uma flecha só".
Come tudo quanto é caça e o dia a ele consagrado é quinta-feira.
No Brasil, Ibualama, Inlè ou Erinlè é uma qualidade de Oxóssi, marido de Oxum Ipondá e pai de Logunedé. Como os demais Oxóssis é caçador, rei de Ketu e usa ofá (arco e flecha), mas se veste de couro, com chapéu e chicote. Um Oxóssi azul, Otin, usa capanga e lança. Vive no mato a caçar. Come toda espécie
de caça, mas gosta muito de búfalo. Oxóssi é a expansão dos limites, do seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxóssi acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia aocaçador, que era quem penetrava o mundo "de fora", a mata, trazer tanto a caça quanto as folhas medicinais. Além, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça.
Assim, o orixá da caça extensivamente é responsável pela    ransmissão de conhecimento, pelas descobertas. O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que instalam a tribo neste mesmo novo local.
Assim, Oxóssi representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia. Enquanto cabe a Ogum a transformação deste conhecimento em técnica.
Apesar de ser possível fazer preces e oferendas a Oxóssi para os mais diversas facetas da vida, pelas características de expansão e fartura desse orixá, os fiéis costumam solicitar o seu auxílio para solucionar problemas no trabalho e desemprego. Afinal, a busca pelo pão de cada dia, a alimentação da tribo, costumeiramente cabe aos caçadores.
Por suas ligações com a floresta, pede-se a cura para determinadas doenças e, por seu perfil guerreiro, proteção espiritual e material.





Arquétipo


As pessoas consideradas filhas de Oxóssi são alegres, expansivas, preferem agir à noite, como os caçadores. São faladores, ágeis e de raciocínio muito rápido. Sabem lutar e alcançar o que almejam, como que lançando uma flecha e acertando o alvo. Sabem se controlar, mas, quando raivosos, ferem as pessoas com palavras e atitudes, como se fosse dada uma flechada. Quando amam, são zelosos e fiéis, não toleram ser enganados. São muito trabalhadores e honestos.


Qualidade de Oxóssi



• Òdé
• Otin
• Òdéarólé
• Akeran
• Ajayipapo
• Danadana
• Apáòka
• Inlè
• Irinlè
• Ibualama
• Isambu
• Karele


Sete folhas mais usadas para Oxóssi:



• Ewê odé
• Akoko
• Odé akoxu
• Etítáré
• Iteté
• Igbá ajá
• Bujê

Sincretismo


No Rio de Janeiro e em São Paulo, é sincretizado com São Sebastião. Em Salvador, no dia de Corpus Christi, é realizada uma missa, chamada de missa de Oxóssi, com a participação das ialorixás do candomblé da Casa Branca do Engenho Velho da Federação.


Cuba


Oxossi (ou Odé ) é um orixá da santeria cubana. Representa o caçador infalível.

Odé é uma das deidades da religião yoruba. Na santeria, é sincretizado com São Alberto Magno e São Norberto.
Particularmente em Santiago de Cuba, é "Santiago Arcanjo".

Resumo


Odé é o orixá caçador.


O Orixá


É considerado mago ou bruxo. Faz parte dos orixás guerreiros. Suas cores são o azul e o coral.

Família Filho de Obatalá e Yembó. Irmão de Xangô, Ogum, Eleggua. Esposo de Oxum, com quem teve o filho Logunedé.


Oferendas e danças

Sacrificam-se pombas, cabritos, galos, codornas, frangos, veados, galinhas-d'angola, cutias etc.



Odé no Batuque

ODÉ é o orixá das matas e florestas onde vive a caçar; é o protetor dos caçadores; seus filhos são espertos, rápidos e atentos.


• símbolo é o arco e flecha e a lança

• cor é o azul marinho,
• dia da semana é segunda-feira,
• sincretismo no sul é com São Sebastião.


Oxossi na Umbanda

Oxóssi na Umbanda é considerado patrono da linha dos caboclos, atuando para o bem-estar físico e espiritual dos seres humanos.

Segundo esta religião, Oxóssi é figura representativa de uma das sete forças principais de Deus: a força da luta, do trabalho, da providência e da afirmação positiva. Assim, para a Umbanda, Oxóssi representa uma das sete forças primordiais de Deus, pertencendo ao pólo positivo das energias espirituais, expandindo, irradiando e impelindo o seres para a construção vigorosa de seus destinos, bem como garantindo que os mais fragilizados encontrem doutrinação firme e amorosa, desenvolvendo seu saber religioso e sua fé.

A figura de Oxóssi tem origem na mitologia africana, para a qual seria um antepassado africano divinizado, filho de Yemanjá, irmão de Omulu-Obaluayê e rei da cidade de Oyó, localizada na África sudanesa - de onde provêm os povos nagô (keto, ijexá e oyó) e mina-jeje. Também é considerado o caçador por excelência; o arqueiro de uma flecha só - sempre certeira.

A Umbanda, considerada por muitos como fundada em 1908, é expressão do sincretismo ocorrido no Brasil em razão da perseguição religiosa aos cultos africanos. Por reunir elementos africanos, espiritualistas e cristãos, a figura de Oxóssi pode aparecer, muitas vezes, misturada à figura católica de São Sebastião, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e estados do demais centro -sul do Brasil, e São Jorge, no estado da Bahia.






Ritos, Símbolos e Oferendas


Por não ser uma religião codificada, a Umbanda apresenta variação de ritos, símbolos e oferendas.

Em geral, considera-se que o dia de Oxóssi é quinta-feira e seu símbolo seria o arco e a flecha em ferro fundidos.
As oferendas a Oxóssi na Umbanda - consideradas pela grande maioria de seus seguidores como ritos que potencializam a energia dos Orixás - são de elementos correlatos à do chacra do plexo solar, bem como ao comprimento de onda de cor amarela. Assim, suas oferendas haveriam de se aproximar de tal padrão energético, seja pela cor do elemento, seja por sua composição. Alguns exemplos de oferendas comuns em vários centros e tendas umbandistas: milho cozido; côco em lascas; girassol; rosas brancas; velas brancas e amarelas; cerveja; licor de caju; flores do campo; entre outros.
Por ser um orixá caçador, logo os negros o associaram a São Jorge, já que este é representado de armadura matando um dragão.



                                  Okê Arô!!!



Bibliografia:

Yorubá - Raizes de um Povo





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